segunda-feira, 18 de maio de 2015

ESTUDO APONTA QUE 87% DOS ALUNOS DA UFRGS TEM ALGUM TIPO DE PRECONCEITO

"Travestis me dão nojo." "A homossexualidade masculina é uma perversão." Essas afirmações, entre outras 15 com as quais os alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) deveriam concordar ou não, foram base de uma pesquisa que investigou o preconceito contra a diversidade sexual e de gênero na instituição.

O resultado: 87% dos alunos têm algum grau de preconceito. Publicado neste mês na revista científica Sexuality Research and Social Policy, o estudo do Instituto de Psicologia é o primeiro, em larga escala, que mapeia este tipo de postura em uma universidade brasileira.

— A homofobia e a transfobia devem começar a ser combatidas "dentro de casa" — explica o autor principal do artigo, Ângelo Brandelli Costa, sobre a motivação para realizar a pesquisa.



Dos 8.184 alunos que preencheram o questionário de forma anônima e voluntária — 30% do total de matriculados na UFRGS —, apenas 12,17% apresentaram nível mínimo de preconceito. De acordo com Brandelli, qualquer grau acima disso é preocupante, uma vez que a escala utilizada na pesquisa avalia o preconceito explícito a partir de afirmativas de extrema (in)sensibilidade, como as destacadas no início desta reportagem.


O nível de preconceito variou de acordo com o curso e com o perfil do aluno: homens, heterossexuais, pessoas que declaram ter religião, acadêmicos das faculdades de ciências exatas e aqueles que vêm de cidades com menos de 100 mil habitantes responderam de forma mais intolerante aos itens propostos.


Fonte: Clicrbs

Um comentário:

  1. Este estudo possui diversas falhas metodológicas que são discutidas nesta análise estatística de seu conteúdo: http://liberdadeufrgs.blogspot.com.br/2015/05/desconstruindo-pseudociencia-o.html

    ResponderExcluir